Em visita à Fundação Centro de
Controle de Oncologia do Estado (FCecon), na manhã desta quinta-feira (14), os
deputados José Ricardo Wendling (PT), Luiz Castro (PPS) e Marcelo Ramos (PSB) identificaram vários problemas no local, como
falta de medicamentos para quimioterapia, bem como
de aparelhos especializados, além da necessidade de mais profissionais, como médicos,
enfermeiros e até de atendentes. E mais: longa espera para a realização de
exames e de biópsias.
Eles
conversaram com vários pacientes, que denunciaram os problemas. “Existem
pessoas que há três semanas estão sem fazer quimioterapia por falta de
medicamento. Pessoas que já voltaram para casa porque o aparelho de tomografia
estava com problema. E pacientes que esperam horas e horas para iniciar procedimentos
especializados”, disse o deputado, lembrando ainda da falta de cadeiras de roda
e de médicos especialistas em radioterapia.
No setor
de quimioterapia, um dos mais problemáticos do FCecon, apenas uma bolsista, do
Programa Menor Aprendiz, fazia o atendimento a dezenas de pessoas que estavam
esperando a marcação e a realização do seu procedimento. “Um absurdo. Como uma
menina de 17 anos pode atender de forma humanizada tantas pessoas com sérios
problemas de saúde? E a resposta para esse problema está na falta de
funcionários públicos para dar esse suporte”, enfatizou José Ricardo,
comentando ainda que cerca de 60 pacientes precisam ser atendidos diariamente
na quimioterapia, mas há somente 15 poltronas e leitos existentes numa pequena
sala.
Os
parlamentares conversaram com o diretor-presidente da unidade, Edson Andrade,
que confirmou as deficiências no hospital, enfatizando a dificuldade de
contratação de médicos e demais especialistas.
“Iremos
cobrar do Governo do Estado a resolução desses problemas na tribuna da
Assembleia Legislativa”, declarou José Ricardo, comprometendo-se, junto com
Luiz Castro e Marcelo Ramos, em voltar à FCecon, acompanhados dos demais
deputados membros da Comissão de Saúde da Casa. “Queremos conhecer todas as
instalações e saber quais as outras demandas. Os pacientes com câncer não podem
mais esperar. E a saúde precisa ser, definitivamente, prioridade do Governo”.
Assessoria de
Comunicação
Cristiane Silveira
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